Esse sim é o emprego que qualquer apaixonado por cachorros pediu a Deus: ganhar dinheiro pra passear na rua com o melhor amigo do homem.
É, depois de tanto procurar emprego e nao achar, e de me estressar tanto na discoteca, eu merecia um pouquinho de vida boa.
E essa semana comecei um novo trabalho: dog-walker. Em português, passeador de cachorro.
Estava cadastrado no site desde janeiro, e inclusive recebi alguns contatos. O cadastro é gratuito e você coloca seu anúncio com foto, dados de contato e preço e aguarda alguém se interessar.
Mas, talvez pelo sotaque forte ou por simples obra do acaso, nunca tinha rolado nenhum cliente.
Até a Arancha, uma espanhola super simpática, entrar em contato por e-mail na semana passada. Depois de uns dias nos comunicando por e-mail pra decidir horários e dias, marquei com ela segunda à noite pra conhecer o endereço e, obviamente, o cachorro.
Desde terça, tenho um compromisso de meia hora diária, à 1 da tarde, de terça a quinta com o Janfri (/rânfri/), um cachorro de 12 anos super simpático, doce e tranquilo.
Pego ele em casa, passeio meia hora pelo quarteirao, e depois levo de volta.
E ainda aproveito o bom tempo pra tirar a camisa e pegar uma corzinha.
No fim da semana, 15 euros no bolso, dona com a consciência tranquila de deixar o bicho em casa sozinho, cachorro feliz de nao ficar sozinho o dia inteiro e Bernardo queimado de sol e alegre com o dinheiro mais prazeroso que já ganhou na vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário