Os dois dias seguintes do Madrid Open foram igualmente divertidos e cansativos.
Passada a euforia de tietagem do primeiro dia, me concentrei mais em ver as partidas. Até porque com o torneio rolando os jogadores já nao iam treinar e a possibilidade de chegar tao perto deles era mais remota.
Foi uma maratona de tenis pra admirador nenhum botar defeito.
Quem poderia imaginar que eu ia ver Rafael Nadal (#1), Roger Fereder (#2), Novak Djokovic (#4), Andy Roddick (#6), Fernando Verdasco (#8), James Blake (#16) e Dinara Safina (#1 feminina) disputando partidas oficiais e dando tudo de si?
Os destaques ficaram por conta de Federer arrasando Blake nas oitavas de final;
Safina, extremamente competiviva, mostrando porque é a número 1 do mundo;
Verdasco elminando Monaco, o carrasco dos espanhóis até entao;
...e Nadal ganhando sem nenhuma dificuldade seu primeiro jogo.
Também vi Djokovic ganhar duas vezes no mesmo dia. Primeiro, jogando sozinho contra Seppi.
E menos de 2 horas depois, jogando em dupla contra os brasileiros Melo e Sá (talentosos, mas pouco eficientes nos momentos decisivos).
Essa partida foi especial porque, como envolvia brasileiros, acabou sendo mais empolgante na hora de torcer. Eu e o Thiago sentamos na primeira fila, logo atrás do banco onde os jogadores descansavam.
Mas por azar - ou melhor, sorte - os brasileiros ficaram no outro banco, e quem sentou diante da gente foi o sérvio Djokovic. Oportunidade ideal para pedir mais um autógrafo e levar pra casa outra recordaçao inesquecível.
Pra terminar em grande estilo, uma partida com o Verdasco, na arena central lotada e com o público empurrando o espanhol rumo à vitória.
E o brasileiro Bruno Borges, número 14 no ranking de duplas, estreando com vitória poucos minutos depois.
Como nem tudo é perfeito, a Organizaçao nao disponibilizou convites pras finais. Entao tive que me contentar em acompanhar pela mídia os resultados na correria do fim de semana.
Mas é óbvio que nao perdi a final. E vibrei com a vitória de Federer sobre Nadal, em plena Espanha, pra dar um tapa na cara da prepotência madrileña. O jogo foi até rápido: Roger nao deu chances.
Afinal, quem é rei nunca perde a magestade. Sobretudo no antigo reino de Catilla y León.
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