No domingo, mais turismo.
Por fim, segui até o fim da rua onde fica a Puerta de Toledo, à qual desci até a Puente de Toledo, novamente sobre o Río Manzanares.
Dessa vez, sem a beleza do Parque del Retiro, mas com algumas coisas interessantes também.
Fui até a regiao do Palácio Real em busca da Puente de Segóvia, que segundo um dos meus guias de Madrid é a primeira ponte da cidade sobre o Rio Manzanares e oferece uma vista única do Palácio Real e da Catedral de la Almudena.
Nem sempre guias podem ser confiáveis. A ponte fica numa regiao descuidada, à margem do Manzanares que é um rio quase seco, fedorento e feio. Sim, existem coisas feias aqui e essa regiao é uma delas. Há um projeto de revitalizaçao em curso, o que deixa o cenário ainda mais sujo e bagunçado.
Enfim, depois de procurar muito e caminhar por jardins sujos e cheios de mendigos, cheguei a tal ponte só pra contatar que a vista prometida nao valia a pena e que deveria voltar em segurança o mais rápido possível pra uma regiao mais movimentada - e limpa.
Resolvi ir até o Passeo de la Florida, que fica perto da estaçao Príncipe Pío, que por sua vez estava a menos de 500 metros da ponte. Nessa regiao está a casa onde Goya viveu seus últimos anos e onde realizou as Pinturas Negras que sao o ponto mais alto da sua obra.
A casa eu nao achei, mas há duas capelas gêmeas, onde o artista pintou uma série de afrescos. Para preservar o museu e ao mesmo tempo manter os cultos religiosos, eles construíram uma outra capela idêntica à original, só que simétrica. Daí o nome de Capillas Gémelas.
Como era de tarde, estava fechada pra siesta. Pensei: que merda! Maldito costume.
E antes que meu domingo fosse totalmente sem graça, voltei ao Palácio e desci a Gran Vía de San Francisco, passando pela imponente Catedral e pelo Daliedo que está logo ao lado e oferece um mirante de Madrid (e ao pôr do sol foi realmente muito bonito).
Por fim, segui até o fim da rua onde fica a Puerta de Toledo, à qual desci até a Puente de Toledo, novamente sobre o Río Manzanares.
Só que dessa vez, uma ponte mais bonita, com vista pro moderno estádio Vicente Calderón, do Atlético de Madrid, e pertinho de uma estaçao do metrô que eu já conhecia, numa de minhas andanças pela cidade em busca de um quarto em setembro.
Engraçado é que estive ali e nao notei nem a Puente nem a Puerta de Toledo. Lembrando bem, era noite e eu tinha pressa em encontrar um lugar pra ficar.
Aos poucos, vou terminando de construir o mapa mental da cidade. Nesse ritmo, em poucas semanas vou estar completamente direcionado em qualquer ponto da cidade. É o que eu espero.
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