segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Paris, je t´aime!


Quarta-feira à noite eu embarquei pro que seria a viagem mais fantástica da minha vida, até hoje. Fui com o Eduardo, um amigo brasileiro, à cidade das luzes. Paris!


É impossível descrever com palavras. A cidade é tudo aquilo que as pessoas falam. E muito mais.

Andar pelos quarteiroes de boulevares e encontrar a cada esquina um ponto turístico surpreendente e fascinante é indescritível. Caminhar pelas ruas que fizeram parte da história da cidade - e do mundo - é incrível! E nada supera a emoçao de estar ali, sentindo no ar o charme e o encanto próprios de um lugar que nao parece fazer parte do nosso mundo.


Podem achar exagero ou deslumbramento, mas a verdade é que me apaixonei de uma forma pela cidade que sinto até uma ponta de tristeza por ter voltado a Madrid. O tempo todo eu só conseguia pensar: "Caralho! Eu tou em Paris!". E a frase mais frequente que me vinha a cabeça era: "Olha isso! Que fantástico!".


Se me restava alguma dúvida sobre um lugar onde eu gostaria de viver, hoje já nao há mais. Nao sei quando, mas um dia vou morar ali. Até enjoar. Se é que isso é possível.

Nos hospedamos na casa do Léo, um amigo que conheci aqui e que faz doutorado na Sorbonne.


Ele mora a algumas quadras da Place de la Bastille, de modo que ficamos num ótimo lugar de onde dava pra ir a pé tranquilamente a várias atraçoes da cidade.

Os 2 primeiros dias foram de intensas caminhadas, com paradas ocasionais para comer. Passávamos o dia inteiro seguindo pelas ruas em busca de cada atraçao, parando pra tirar fotos e nos surpreendendo a todo momento.
Descrever as atraçoes vai soar repetitivo e a maioria delas nem vai entrar no relato. Nao há adjetivos suficientes pra falar do Arco do Triunfo, majestoso no final da Champs Élysées, ainda mais bonita à noite.


E da Madeleine e do prédio da Assembéia Nacional, um de frente pro outro e com as mesmas colunas.

E da Place de la Concorde, com o obelisco egípicio dourado e as fontes igualmente brilhantes.




Petit Palais, Gran Palais, Pont Alexandre III. Monumentos de uma cidade que já foi a capital de um império rico e cheio de ostentaçao, onde tudo o que brilha de fato é (ou já foi) ouro.



O Rio Sena é lindíssimo, cortando a cidade no meio, cheio de pontes com estilos diferentes e igualmente majestosas.




Notre-Dame, Hôtel des Invalides, Saint Chapele...tudo praticamente às suas margens, onde caminhar a qualquer hora do dia era uma experiência maravilhosa.





Ah, e o Museu do Louvre! Gigantesco, fascinante por dentro e por fora. Tivemos a sorte de terem liberado as fotos nesse dia, e agora tenho um registro pra sempre com a Monalisa.




Do outro lado do rio, o Musée D´Orsay, mais um entre tantos prédios espetaculares.



Completando a lista de grandes museus, o George Pompidou, com os divertidos e modernos canos coloridos pra fora do prédio.






E, claro, a Tour Eiffel! O monumento mais famoso do mundo - e o mais querido por parisienses e turistas. É impossível nao se encantar com o seu tamanho, com a imensa estrutura de ferro cheia de detalhes que oferece duas bonitas vistas de baixo: a partir do Champs de Mars, o comprido gramado verde que vai até a Escola de Guerra, e do Trocadero, o espaço construído pra que todos pudessem admirá-la.



Subir até o último nível e ver a cidade inteira iluminada, à noite, foi uma das experiências mais fantásticas de toda a viagem. Uma emoçao indescritível! Dava pra ver cada atraçao, se destacando em meio aos milhares de Quartiers.




Tem também o Pantheón, com a cúpula gigante, de frente pro Jardin du Louxembourg, onde bonitas flores cercam um imponente palácio.




E a Sacre Coeur, em uma colina ao norte da cidade de onde se tem uma vista espetacular.



Nos arredores de Paris, nao pudemos deixar de conhecer Versalhes, o Palácio construído por Luis XIV, o Rei Sol. Por dentro, magnífico; uma infinidade de salas, quartos e saloes com tetos dourados, portas ornamentadas e imensas pinturas. Por fora, um gigantsco jardim com um lago em forma de cruz cortando o interminável gramado.





No domingo, o Eduardo voltou pra Madrid num vôo cedo e eu saí caminhando sozinho pela cidade, em busca dos poucos pontos que ainda nao tínhamos conhecido.


E, nesse dia, algo que talvez defina bem essa viagem.

Ao chegar na Rue Mouffetard, tradicional recanto de artistas de rua, no Quartier Latin, começou a nevar. Pela primeira vez na vida eu vi nevar. E em Paris!



No meio dos bares, charmosos cafés e barraquinhas de feira, parei pra ver alguns artistas de rua. Um grupo de 4 senhores tocava jazz, enquanto uma senhora vestida de um modo bem parisiense dançava sozinha, um tanto sem jeito, no meio da rua. Parado assistindo à apresentaçao, numa rua onde milhares de artistas ganharam e ainda ganham a vida, me deixei levar pela melancólica melodia.


Pensei em tudo aquilo: Paris, a neve, os artistas, o Quartier Latin. E, rodeado de estranhos e sem o pudor que a companhia de conhecidos inevitavelmente traz, abri um largo sorriso e comecei a chorar.

2 comentários:

Unknown disse...

Ahhhhh!!!Tb queroooooo!!!
Amigo, meu sonho é conhecer Paris..
aiiii q vontade de estar em seu lugar,rsrs...q delícia!!!Ow lugar MARAVILHOSO!!!É cidade da luz mesmo neh???

Q legal Bê...eh isso ai.

Se cuida ta???
Bjaummmmm

Juliana Henriques disse...

Que FODAAAAAAAAA!!

Lindas as fotos.. maravilhosas..

que vontade de conhecer Paris.. de viajar!!!

curte tudo por aí heim??

se cudia

saudades...