segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Sete Almas e uma ilustre presença


No dia 12 de janeiro, primeira semana de volta às aulas de verdade, um convidado especial agitou a faculdade.

Para promover o lançamento do filme "Seven Pounds" ("Siete Almas", em espanhol), fizeram uma pré-estréia aqui na Facultad de Ciencias de la Información, com direito ao astro do filme, Will Smith, respondendo a perguntas dos alunos.


Era só encarar a fila alguns dias antes pra pegar a entrada gratuita e, no dia da pré-estréia, encontrar um bom lugar pra ver o filme no abarrotado Salón de Actos.

Como tudo que envolve Hollywood, o evento teve um forte esquema de segurança, um amontoado de gente do lado de fora vaiando os seguranças que nao deixavam mais ninguém entrar, aplausos, milhoes de flashes, gritinhos histéricos e um pouco de empurra-empurra.


Tudo civilizado dentro do possível, claro.

Ao final da exibiçao, o ator mais bem pago da atual indústria cinematográfica entrou na sala acompanhado do diretor do filme, Gabriele Muccino (o mesmo da "À procura da felicidade") e de dois tradutores.

Simpático, carismático e muito engraçado, Smith respondeu às perguntas, autografou alguns materiais, fez palhaçadas e até se aventurou no espanhol - que ele conhece um pouco.
As perguntas foram quase todas pouco inteligentes e nao relacionadas ao filme. A cara de "saco cheio" do diretor era impagável, e nao lhe tiro a razao: cruzar o Atlântico pra promover uma estréia e se submeter a um monte de baboseiras nao relacionadas deve ser bem chato mesmo. haha

No fim das contas, foi uma tarde bem divertida em que eu matei a saudade de ir ao cinema (já que nao vou a um desde que vim pra cá), e ainda "conheci" o Will Smith, o que nunca imaginei que aconteceria em Madrid!
O filme? É muito bom! Mesmo. E obviamente nao digo isso pela presença famosa na pré-estréia.
A história é um drama sobre um homem que ajuda pessoas desconhecidas aparentemente sem motivo. Forte, pesado e com um bom apelo emocional, vale muito a pena assistir. Critica o individualismo e o egoísmo cada vez maiores da nossa sociedade, enquanto entretém e consegue emocionar.

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